A conversa do "traço russo" na corrida presidencial nos EUA continua. Os serviços especiais ocidentais dizem que os hackers russos intervieram no decorrer das eleições, mas não dão nenhuma evidência. Eles poderiam ser tomados como garantidos, sejam eles senhores, mas, infelizmente. Enquanto isso, a ciberarmia russa não é a mais financiada na arena internacional. Isto é evidenciado por um estudo da empresa Zecurion Analytics, que compilou a classificação dos ciber-carros mais poderosos em 2017.
Os Estados Unidos, que encabeçam a lista dos 10 exércitos mais fortes do mundo, são a nação mais agressiva do mundo quando se trata de espionagem e ataques no espaço cibernético. Os Estados Unidos concentraram sua atenção na guerra da rede em 2010, quando o comando cibernético do Comando Cibernético dos Estados Unidos combinou as capacidades da força aérea, da marinha e da infantaria marinha sob o mesmo teto. Bilhões de dólares foram investidos neste projeto. Dois anos atrás, o Pentágono anunciou uma expansão em larga escala de suas capacidades cibernéticas, aumentando o pessoal de 1.800 pessoas em 2014 para 6.000 em 2016.Além disso, os Estados Unidos são o único país que já lançou uma verdadeira guerra cibernética. Isso aconteceu durante a presidência de Obama, quando seu governo usou ciberataques para destruir milhares de centrífugas iranianas usadas para enriquecer materiais nucleares. Conforme reconhecido pelo Ministério da Defesa, essas ações foram um ato ilegal de guerra.
Da mesma forma, a China está chegando, que recentemente anunciou que está unificando suas capacidades para cumprir a tarefa estabelecida pelo Secretário-Geral Xi Jinping de transformar o Exército Popular de Libertação em uma força capaz de "lutar e vencer em guerras modernas".
A Rússia é uma das cinco ciberarmãs mais poderosas do mundo. Em 2008, durante o conflito entre a Geórgia e a Ossétia do Sul, hackers russos realizaram ataques DDOS contra recursos do governo na Geórgia, tão bem sucedidos que os servidores de sites georgianos oficiais tiveram que ser transferidos para o exterior. E no início de 2014, na mídia dos EUA, havia relatos de que o vírus Cyber Snake, que permitia destruir dados e desativar redes ucranianas, foi escrito por especialistas russos.
Outro forte participante do ciberareno é Londres. Em 2015, o Centro Britânico para Comunicações Governamentais, responsável pelo reconhecimento eletrônico, conseguiu impedir o ataque de hackers da Fancy Bears, que se acredita estarem conectados com Moscou. Os hackers planejaram criar obstáculos ao trabalho dos ministérios e canais de televisão britânicos.
Top 8 países com as ciberwars mais fortes
Oficialmente, unidades especializadas que lidam com questões de segurança cibernética têm várias dezenas de estados e, não oficialmente, várias centenas. Ao mesmo tempo, nenhum país admitiu oficialmente que está precisamente por trás dessa ou daquela ação na guerra de informação na Europa ou nos EUA, seja um ataque às redes de computadores da OSCE ou uma interferência na luta entre Clinton e Trump.
A espionagem de alta tecnologia é difundida entre os países da Europa e da Ásia e serve não só para benefícios do estado, mas também para ganhos comerciais e criminais. O custo médio do ataque varia dependendo do país, mas é alto - mais de 15 milhões de dólares nos EUA e 6 milhões de dólares no Reino Unido, segundo o World Economic Forum.
Além dos países que ocupam os 8 primeiros lugares da lista do Zecurion Analytics, o Irã tem uma forte ciberarmia. Em 2012, hackers iranianos atacaram a companhia nacional de petróleo da Arábia Saudita, a Saudi Aramco, quase destruindo sua infra-estrutura de TI corporativa, resultando em tempos difíceis da empresa.